FEP League - Quartos-de-final

Leopoldinas 2 - Kabul 2 (4-2 após g.p.)

Apesar de termos pela frente um adversário forte, a época não podia acabar tão cedo para uma equipa com o nosso estatuto. Assim, e contrariamente ao que grande parte da crítica previa, estamos nas meias finais da mais importante competição da Faculdade de Economia do Porto.
Após um ínicio de jogo bastante equilibrado o adversário adiantou-se no marcador com um bom remate de meia distância, não dando hipótese de defesa a Néné. Pouco depois num lance de contra-ataque, após boa triangulação entre João Vaz e Pedro Matias, João Vaz apareceu na cara do guarda-redes e não perdoou. Já com o intervalo à porta, quiçá fruto do esquecimento do árbitro que não avisou quando atingimos a 5ª falta, fizemos mais uma falta. O livre directo foi cobrado irrepreensivelmente. Logo a seguir o árbitro apitou para intervalo, apontando o resultado 2-1 em nosso desfavor.
Como normalmente acontece, é nas alturas mais adversas que surgem os heróis. Estando a perder e perspectivando a possibilidade de a época acabar esta tarde, as Leopoldinas deram uma lição de bola ao adversário. Marcámos o golo, por intermédio de Ricardo Coutinho, após boa jogada de entendimento com João Vaz e só não marcámos mais por pura infelicidade. Para além disso sabíamos quem estava na nossa baliza, o que nos inibiu de entrar em riscos desnecessários. Findo o jogo fomos directos para a marcação de grandes penalidades. Aqui fica o resumo:

Kabul -> 0-1
Pedro Matias -> 1-1
Kabul -> defendido
Ricardo Coutinho -> 2-1
Kabul -> 2-2
João Vaz -> 3-2
Kabul -> defendido
Néné -> 4-2

Vitória consumada após penalty convertido pelo jogador que mais merecia. Após defender duas grandes penalidades (de notar que nas outras 2 esteve bastante perto) ainda converteu a sua, tornando-se assim no herói deste jogo.
Nota negativa apenas para Pedro Morgado que deveria estar mais atento ao calendário, de modo a evitar que situações como a de hoje (mandar mensagem meia hora antes do jogo a perguntar se tínhamos jogo hoje) se voltem a repetir. De notar que este episódio valeu-lhe, como naõ podia deixar de ser, uma relegação para o banco de suplentes.
Nas meias finais iremos defrontar os Puro Cacau, uma equipa que nos venceu na época transacta. Apesar do poderio inegável que possuem, vamos entrar em campo com o intuito de vingar essa derrota para, desse modo, adquirirmos o direito de poder vingar a derrota mais frustrante da última época.

Golos:
João Vaz
Ricardo Coutinho

Melhor em campo:
Néné Ribeiro

FEP Cup - Quartos-de-final

Leopoldinas 2 - Nunca pior 5

Pela primeira vez esta época fomos derrotados justamente.
Na 1ª parte, fruto de um superior caudal ofensivo, o adversário concretizou por duas vezes, estipulando o resultado ao intervalo. Ainda assim, fomos bastante perdulários e, em jogos como este, ao desperdiçar contra-ataques e oportunidades claras de golo como fizemos, praticamente hipotecamos qualquer hipóteses de vencer o jogo.
Na 2ª parte, apesar dos índices físicos já estarem bastante fracos, ainda conseguimos reduzir a diferença no marcador, através de um bom golo de Ricardo Coutinho. Neste momento a incerteza no resultado era por demais evidente. Ainda assim, quando o jogo estava bastante aberto, o adversário foi mais feliz, aumentando a diferença no marcador. Após este golo os nossos níveis de concentração atingiram níveis bastante reduzidos e o adversário aproveitou para colocar o resultado nuns inicialmente inimagináveis 5-1. Já perto do final Ricardo Coutinho, após boa jogada individual, colocou o resultado em 5-2.
Este jogo disputou-se, mais uma vez, na ausência de Simão. Apesar de o resultado do processo que lhe foi instaurado há dois jogos atrás ainda não ter sido revelado, este jogador voltou a reincidir neste comportamento, parecendo que anda a provocar a direcção.
Como nota final, quero dar os parabéns à dupla de arbitragem que contrariou um certo dogma de que o futsal é para homens, apresentando-se a um bom nível (melhor do que muitos dos anteriores).

Golos:
Ricardo Coutinho 2

FEP League - 2ª Fase - 3ª jornada

Leopoldinas 4 - Bueda Kanoka 3

De modo a não revelar a táctica ao próximo adversário não irei alongar-me muito na análise a este encontro.
Quero apenas referir que se apresentaram somente 5 elementos para esta partida onde tudo já estava decidido. Como não havia pressão, este jogo deu para tudo, inclusivé para certos acontecimentos que não deveriam ter ocorrido (de modo a dar alguma objectividade à observação anterior, estou-me a referir a termos sido derrotados no que a coxas diz respeito).
Finalmente, quero também deixar uma nota positiva para a veia goleadora que João Cachada tem demonstrado possuir nestes últimos encontros.


Golos:
João Cachada
Ricardo Coutinho 2
João Vaz

Melhor em campo:
Ricardo Coutinho

FEP League - 2ª Fase - 2ª jornada

Leopoldinas 3 - Prescritos 1

Antes de mais nada, quero deixar aqui um pedido de desculpas a todos os adeptos que se deslocaram ao pavilhão do Viso com o intuito de, para além de assistir a mais uma vitória das Leopoldinas, assistirem a um jogo de alto nível (algo a que os nossos adeptos já estão habituados).
Depois de algumas semanas com especulações e insinuações acerca da pouca qualidade do adversário levantadas por elementos de ambas as equipas, não fomos capazes de demonstrar a nossa natural superioridade dentro do campo como deveríamos.
Na 1ª parte, por mais estranho que pareça, o adversário foi superior. Apesar de jogarem em contra-ataque, tiveram as melhores oportunidades para marcar. No entanto, ainda antes no intervalo, após boa jogada de Ricardo Coutinho, João Vaz rematou não dando hipóteses de defesa ao verdadeiro guarda-redes. Ainda assim, um jogador adversário, tentanto ludibriar o árbitro, utilizou as mãos, impedindo a bola de entrar na sua baliza. Como não poderia deixar de ser, o árbitro assinalou a grande penalidade e consequentemente expulsou o jogador em causa. Esta atitude desse jogador revelou-se pouco inteligente, já que, para além do golo sofrido através do penalty, fez com que a sua equipa jogasse o restante tempo apenas com 4 elementos, visto não terem jogadores no banco.
Na 2ª parte, talvez devido à pouca rotina em situação de superioridade aconteceu o improvável: o adversário chegou ao empate. Depois disso, o adversário fechou-se totalmente na defesa com a bola a passar muito poucas vezes a linha de meio campo (situação que apenas acontecia quando o guarda-redes adversário a lançava crentemente para lá na esperança de algum dos seus jogadores ainda ter fôlego para lá chegar). A aproximadamente 7 minutos do final surgiu o tão desejado golo, numa jogada de envolvimento ofensivo. Após o golo, o jogo tornou-se mais fácil, visto que, depois de tanto esforço a defender o empate, o adversário viu-se na obrigação de procurar algo mais, o que abriu espaços na sua defesa, permitindo a Ricardo Coutinho alcançar mais um golo numa jogada de contra-ataque.
Quero também aproveitar este espaço informativo para revelar que a direcção das Leopoldinas decidiu instaurar um processo disciplinar a Simão Gonçalves por não ter comparecido a este jogo, revelando ainda que como consequência imediata irá iniciar o próximo encontro no banco de suplentes.
Finalmente, sabendo das reais possibilidades dos Prescritos de passarem à próxima fase, de modo a não se repetirem alguns acontecimentos deste jogo, queria aqui deixar uma nota educativa: cada equipa só tem um guarda-redes, sendo ele o único a poder utilizar as mãos, dentro da sua área, para mudar a trajectória da bola. Visto esta situação ter acontecido por duas vezes neste encontro, espero que esta nota os ajude a compreender melhor as regras do futsal.

Golos:
João Vaz
Pedro Matias
Ricardo Coutinho

Melhor em campo:
Pedro Matias

FEP League - 2ª fase -1ª jornada

Leopoldinas 7 - X€£$i 3

Como era previsível, entrámos nesta fase a ganhar.
O ínicio de jogo foi pautado por um equilíbrio inesperado. Quiçá um pouco displicentes, demorámos alguns minutos até introduzirmos pela 1ª vez a bola na baliza adversária. No entanto, o adversário não demonstrou em nenhum momento capacidade para pôr em causa a nossa superioridade. Ainda na 1ª parte sofremos um golo, o que, logo aí, deixou por terra as nossas esperanças de mantermos a baliza inviolada. A 1ª parte ficou ainda marcada por um lance em que João Cachada quase introduziu a bola na baliza adversária de calcanhar (um presságio para o que mais tarde viria a acontecer).
O intervalo, com o resultado em 2-1 a nosso favor, revelou-se como um período de elevada preocupação em relação a assuntos de extrema importância. Assim, foi preenchido por uma acesa discussão sobre a gripe da aves e qual a melhor forma de não sermos afectados por ela (para os adeptos menos atentos, a Leopoldina é uma ave).
A 2ª parte teria sido apenas mais um período de futsal mediano (muito abaixo das nossas capacidades), não fosse a estreia de João Cachada a marcar nesta edição da FEP League. Na cobrança de um livre a 13,2 metros da baliza, usufruindo do ângulo permitido pela colocação de apenas um homem na barreira, João Cachada mandou um bilhete com destino traçado à partida. Referência ainda, para além dos previsíveis golos, para uma entrada duríssima completamente despropositada do guarda-redes adversário quando o jogo já se aproximava do final.
De realçar as duas cuecas metidas por João Vaz neste jogo, sendo a 1ª de elevado requinte técnico. Destaque também para uma finta elaborada por Simão junto à linha de fundo que, praticamente do nada, cria uma jogada de golo iminente.

Golos:
João Vaz 3
Ricardo Coutinho
Pedro Matias 2
João Cachada

Melhor em campo:
João Vaz

Estreia dos equipamentos galácticos

Venho por este meio informar que no jogo de amanhã iremos proceder à estreia dos futuramente míticos equipamentos brancos. Assim, e apesar de ainda faltarem alguns importantes acabamentos, convidamos todos a aparecerem no pavilhão do viso amanhã às 11 horas.
Como bónus ainda poderão assistir a uma lição de futsal oferecida pelos melhores ou, pelo menos, pelos mais bonitos praticantes da Faculdade de Economia do Porto.

FEP Cup - Oitavos-de-final

Leopoldinas 1 - Drink team 1 (3-2 após g.p.)

Reencontro com a equipa que nos venceu na final da época passada. Apesar das muitas alterações no plantel, eles acreditavam que podiam reeditar esse jogo. Puro engano.
A 1ª parte foi bastante equilibrada, com ambas as equipas a terem oportunidades para inaugurar o marcador, essencialmente em jogadas de contra-ataque. Ainda antes do intervalo, após uma jogada bastante confusa, a drink team adiantou-se no marcador, com um remate banal que, após sofrer um desvio, se tornou indefensável.
A 2ª parte começou com uma dualidade de critérios por demais evidente, o que, permitiu à equipa adversária chegar ao fim deste período com apenas uma falta cometida quando, na realidade, já deveriam estar tapados por faltas. Para além disso, as nossas faltas iam nascendo da elevada capacidade imaginativa do árbitro. Mesmo assim, conseguimos ultrapassar esta fase sem perder a cabeça e criámos bastantes oportunidades para marcar. Fruto do nosso elevado balanceamento ofensivo, a equipa contrária ainda conseguiu situações de superioridade numérica no nosso meio campo mas, quer os defensores, quer o guarda-redes souberam sempre encontrar as melhores soluções para pôr cobro a essas situações. Já perto do final surgiu o mais que merecido golo do empate, através de uma jogada de laboratório. Néné, aproveitando a rapidez de movimentos de Ricardo Coutinho, colocou-lhe a bola de forma exímia, precisando este último apenas de um pequeno desvio para introduzir a bola na baliza adversária. O cansaço acumulado pela desgastante 2ª parte não nos permitiu entrar em loucuras nos restantes minutos. Assim, tal como está nos regulamentos, fomos directamente para a decisão através da marcação de grandes penalidades.
Foi por esta altura que mais sobressaiu o melhor jogador em campo: Néné Ribeiro. Nos 5 penalties da equipa adversária defendeu 2, um foi para fora e só não defendeu os outros 2 por pura infelicidade. Nos 4 penalties que tivémos de marcar apenas falhámos um, com o guarda-redes adversário a nem cheirar nos outros 3. Aqui fica o resumo da marcação de penalties:

dt -> 1-0
Pedro Matias -> 1-1
dt -> defendido
Ricardo Coutinho -> 1-2
dt -> poste
João Vaz-> 1-3
dt -> 2-3 (com uma sorte descomunal)
Néné Ribeiro -> defendido
dt -> defendido

Resumindo, fez-se justiça, já que, as Leopoldinas foram a equipa que mais fez por vencer o jogo.
Para finalizar, depois de uma semana em que eu próprio fui ameaçado de ser cuecado por 5 vezes, aqui fica o tão esperado resultado no que a esse aspecto concerne: 3-1 a favor das Leopoldinas.

Golos:
Ricardo Coutinho

Melhor em campo:
Néné Ribeiro